domingo, 25 de abril de 2010

Confusões da mente infantil

Professora do Pré: Meninos, quando eu contar até 3 quero ouvir vocês falando as vogais.
Alunos: Tááá
Professora: 1, 2, 3 e já!
Victor (ALTO): AS VOGAAAAIS!!
Alunos: QQQQ/
E foi na sinceridade =(

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Certa vez a mesma professora, Emília, quis que a sala ficasse em silêncio e gentilmente pediu aos alunos:
-Turma, agora todo mundo, zíper na boca.
Ouvindo aquilo meu cérebro brilhante e criativo interpretou da seguinte forma:
-Turma, agora todo mundo, Zí-perna-boca
E fiquei anos a imaginar porque uma expressão tão estranha... e a imagem de uma perna na minha boca sempre vinha quando eu a ouvia.

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Outra vez ainda a professora conta do seu carnaval pros alunos:
-Fui pular carnaval em Sto. Antônio com meu marido. A única coisa ruim foi que quebrei a perna.
2 coisas.
1 - Pensei: "que horror, deve ser por isso que minha mãe não gosta de carnaval" e fiquei a imaginar pessoas pulando mesmo, desordenadamente até que minha professora quebrou a perna de tanto pular.
2 - 14 anos depois eu entendo que quebrar a perna não é desculpa pra justificar apenas 2 dias de falta da professora (que aparece na aula sem gesso). E agora que sei como é o carnaval de verdade... enfim... ela não diria pros alunos do C.A, né?

terça-feira, 20 de abril de 2010

VLG

Quando eu era pré-adolescente, na fase mais legal eu diria, era fascinado por fantasia medieval (o que não mudou muito de 2000 pra 2010, whatever). Jogava muito AGE OF EMPIRES II: The Conquerors. Tinha um grupo de amigos formado por Victor Hugo, Luís Felipe e Gabriel, VLG, tínhamos um clube. :D
A gente costumava ir durante a tarde pra uma mangueira no fundo do condomínio e ficar falando de jogo e guerra com cavalos, espadas e arco e flecha, até que um dia um de nós, não lembro ao certo quem, teve a ideia de fazer daquela mangueira enorme nosso castelo. Nossa, era uma ideia maravilhosa, pegamos uma faca e cortamos a árvore com nossas iniciais em cada galho que representaria nossos quartos e marcamos o território com estacas no chão, era nossa muralha. Logo um outro grupo de meninos percebeu que estávamos nos divertindo muito e resolveram fazer um clã rival. Imagina onde isso foi parar? Começamos a recrutar meninas para fazer espadas com galhos e arco e flechas com galinhos de bambu e bexigas murchas. Luíza foi nossa primeira aliada, (ela gostava do Luís :P ) e chamou as outras meninas pra se juntar à produção de armas. Logo o parquinho de madeira do condomínio foi desmontado pra construírem um novo e toda madeira e telhado das casinhas antigas ficaram entulhados, material perfeito para que fizéssemos escudos com as telhas e mais muralhas com as toras de madeira. Logo começamos a treinar com as armas manufaturadas e me tornei o comandante do exército formado por mim, Luís, Gabriel. Éramos um exército perigoso e devastamos o castelinho inimigo que ficava do outro lado do condomínio (lá era bem grande). Na verdade o outro exército era composto por outros 3 meninos, Divino Junior, Lucas e Luca. Após a primeira vitória nomeamos Luíza como nossa rainha e Luís nosso rei e continuamos a trabalhar para fortificar nosso castelo. Tínhamos até um esconderijo pra guardar nossas armas. Acho que nessa época isso era a coisa mais importante pra mim, e eu viva cheio de machucados das lutinhas que fazíamos no coliseu (quadra) e das tábuas caindo no meu pé.
O clã cresceu tanto que chegamos a unificar as crianças do condomínio (umas 20) sob nosso castelo, até que não havia nada para conquistar então houve o racha no império! Os meninos mais velhos se separaram e resolveram fazer um clã rival. Não foi nada bom... eu e Luís tínhamos 11 éramos os mais velhos enquanto os nossos rivais agora tinham entre 14 e 16 anos, não podíamos lutar contra eles, eram bem mais fortes e podiam fazer armas melhores. Mesmo assim continuamos com o VLG até que eles resolveram nos atacar. Foi triste... lutamos até a morte por nosso castelo. Lembro que tive que lutar contra um menino que tinha um capacete de motoqueiro! Eu não tinha isso, era uma armadura impenetrável! E o Luís que grudou no pescoço do Ronaldinho e bateu nele, mas daí ele segurou a gente e acabou a graça. Perdemos. No outro dia fomos tirar as armas do esconderijo e eles já tinham roubado tudo. Devastaram nossas casas e levaram nossas esposas... éramos homens destituídos de seus reinos, não tínhamos mais casa, armas, se quer material pra fabricar mais (o porteiro disse que ia dar multa em quem continuasse arrancando bambu pra fazer espada, porque a gente tinha acabado com o jardim!). E assim acaba história de um reino que um dia foi próspero. E meu sonho era viver aquilo.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

7 de Setembro

A nossa escola há quase um século desponta
No decreto de Peçanha o presidente
E se implanta nessa terra tão distante
Um novo ensino corajoso e diferente

Forja o homem no trabalho na oficina
Eis a escola de aprendizes altaneiros
Ideal de quem trabalha e ensina
A profissão do novo jovem brasileiro

Os artífices de outrora pioneiros
Foram arautos dessa história de mudanças
Muda o nome, muda o ensino e muda o tempo
Só não muda nossa grande confiança

Seja ETF ou Escola Industrial o Cefet agora é centro de pós-graduação
Ensino técnico e terceiro grau, mantendo sempre a marca, tradição e evolução

O que passou marcou
O que passou marcou
Façamos nossa história
CEFET MT!
E nada vai mudar, nossa escola tão querida nossa tradição de glórias

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Desfile da independência de 2004